Aqueles que buscam uma oportunidade de trabalho “social profissional não remunerado”, como preferimos denominar, encontra um vasto campo de oportunidades no contexto das Pastorais Sociais da Igreja Católica.
A proposta consiste em reunir trabalhadores sociais que focarão ações com determinados agrupamentos em prol inicialmente da evangelização.
Falamos de agrupamentos segmentados como: do povo de rua, das famílias com gestantes e crianças até 6 anos de idade (Pastoral da Criança), dos presídios (Pastoral Carcerária), dos migrantes, da mulher marginalizada, dos operários, dos trabalhadores rurais, entre outras. Ou seja, o trabalho é realizado para pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Nesse contexto, percebemos que o trabalho vai além da evangelização e entra no âmbito das relações humanas, das condições de vida (em contraponto com o que é sobrevida) e das oportunidades de inclusão social. Não é possível falar de evangelização sem tratar algumas questões fundamentais. Na Pastoral da Mulher, não é possível evangelizar sem paralelamente tratar a questão baixa autoestima. Na Pastoral da Criança, é condição de trabalho abordar as condições mínimas de higiene, saúde e bem-estar, sem a falar do importante contexto das relações familiares.
É importante fazer com que esses agrupamentos se tornem grupos.
As oportunidades de trabalho envolvem tanto o grupo de assistidos como um trabalho de apoio e preparação aos profissionais não remunerados que conduzem as distintas ações. Progressivamente nos últimos anos houve um incremento da mobilização social em prol de trabalhos voluntários. Indubitavelmente é necessário se refletir sobre o desenvolvimento das competências e das habilidades dos voluntários.
Psicodramatistas, vocês podem fazer muito pelas Pastorais!